Sou fã de Walt Disney desde pequenininha (e isso faz tempo, acreditem). Acho que acabaria por me tornar fã de qualquer jeito, mas tudo foi muito facilitado por eu ser uma das primeiras crianças da família. Eu era o pretexto para meus pais e tios assistirem às animações, porque não tinham a cara dura de ir em um desenho para crianças sem a criança a tiracolo.
A admiração por Disney, todo seu trabalho, tudo que ele criou e construiu, cresceu comigo. Assisti a tudo que os Estúdios Disney lançaram até agora e li muito sobre a pessoa Walter Elias Disney.
Já há algum tempo, estava curiosa sobre o filme acima: Walt antes do Mickey. Antes do camundongo mais famoso do mundo, do sucesso, de tudo. Sabia que, antes do Mickey, ele teve muitos revezes, e tinha conhecimento de que os direitos autorais sobre alguns personagens criados por seu estúdio haviam sido roubados.
Finalmente, surgiu o momento de ver o filme.
E eu vi.
Sabem o que vi? Um filme sem tomadas extraordinárias, sem reviravoltas emocionantes, sem uma história épica. Sabem por quê? Porque é um filme sobre uma pessoa como eu ou você. Um filme sobre um menino, e depois um jovem, e depois um homem que busca seus sonhos. Ele se esforça, batalha e luta. É derrotado, traído, sofre falência, é despejado e vai morar na rua porque não tem mais para onde ir. Ele conversa com um camundongo porque não tem mais ninguém para conversar. Ele quase desiste, ele chora. E ele vai em frente.
Quer um filme eletrizante? Não é esse.
Quer um filme sobre perseverança, sobre perseguir num sonho mesmo quando poucos acreditam nele? Então é esse.
É uma aula de vida. Vida de verdade. Mostra que vitória e sucesso não têm a ver com o tamanho do seu sonho, mas com o de sua persistência.
Uma frase resume o filme, e a deixo com vocês:
“Sonhos não se realizam sem muitos fracassos.” – Walt Disney
